segunda-feira, 11 de maio de 2009
Mágico fogo da inocência
Deixei o sonho
-essa língua de fogo que me ata ao ser
ou ao instante que pesamos-
quando acordo com o sorriso
do mágico da cena e privilégio.
E que sonhos deixo passar
por entre os dedos da fortuna
- invios como o éter ou como o arvoredo
no seu imenso lago de aves e vinganças-
sem que me sinta inocente... e confuso?
Não procuro os sonhos
Os sonhos... sonham-me!
José Manuel Capêlo, A Noite das Lendas, Aríon. 2000
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