pintura de Georges Seurat
Vieste igual, porque vieste tuestrela de sílabas onde se contempla a boca
infinita face em que o suor escorre e o sorriso se anima
lugar de encontro onde a luz tem som
sinal vindo do claro-escuro onde tudo se destrinça e se esfria
-porque infinito é o eco da alma! -
malha sagrada onde se tece o Império, o Segredo
o velo temporal da Humana criatura, sílaba enunciada do silêncio.
As horas ficaram, porque eram!
Ruas intemporais de tantos passos dados
seguindo os caminhos habituais
os lugares destinados, as cadeiras à espera.
Sobre nós, corria o prédio de três andares
forma onde se esbatia o nosso ímpeto e o fulgor do suor
realidades de noites que se evadiam na ternura das dunas
ali à frente, com o mar em refúgio de ondas
perdida mancha duma palavra constante e vibrátil.
José Manuel Capêlo, A Noite das Lendas, Aríon, 2000
Vieste igual, porque vieste tu
infinita face em que o suor escorre e o sorriso se anima
lugar de encontro onde a luz tem som
sinal vindo do claro-escuro onde tudo se destrinça e se esfria
-porque infinito é o eco da alma! -
malha sagrada onde se tece o Império, o Segredo
o velo temporal da Humana criatura, sílaba enunciada do silêncio.
As horas ficaram, porque eram!
Ruas intemporais de tantos passos dados
seguindo os caminhos habituais
os lugares destinados, as cadeiras à espera.
Sobre nós, corria o prédio de três andares
forma onde se esbatia o nosso ímpeto e o fulgor do suor
realidades de noites que se evadiam na ternura das dunas
ali à frente, com o mar em refúgio de ondas
perdida mancha duma palavra constante e vibrátil.
José Manuel Capêlo, A Noite das Lendas, Aríon, 2000
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