contigo sonho o não sonhar-te
o não te ver só a distância
mais próxima que todo o próximo
a imaginar-te
presa à minha mão de medo e ânsia
contigo sonho o não esquecer-te
o seres sempre a mesma voz
imagem que o fio reproduz
a esbater-se
dentro de ti talvez de nós
José Manuel Capêlo, Enche-se de Eco a Cidade, Átrio 1989
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