Esperei por Sábado
- dia infinito de paz e descanso
de repouso e de bem comigo
para te escrever ao correr do instinto-
da vontade, do delírio, da posse
da imagem que representa o teu corpo
as tuas palavras, o sentir infinitamente o magnífico do tudo que és.
E nada poderei, porque tudo vem de-ti
minha Ilha-Verde
cor perfeita da paixão, sagrada pela distância
que os ventos seguram e me trazem num sibilo uníssono.
Perfeito. Único.
Sempre te espero
como sempre de-ti haverá o regresso em-mim.
José Manuel Capêlo, A Noite das Lendas, Aríon, 2000
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