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Um concerto de violino!Deixei o espaço e
entrei
numa qualquer órbita
sem
pés
o orquestrante tocou...
Meu Deus, meu que sinfonia.
Para que vale comer chocolates
ou beber
aguardente
se não há movimento?
Deixei
que me
passasse
o ar.
Afunilado
no meio duma grande bebedeira
puz a caneta a
escrever...!
E
que foi que
ela disse?
Algumas palavras sem sentido
crianças a dormir
o grande vácuo.
José Manuel Capêlo, corpo-terra, Trelivro, 1982
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