segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Poema de Ângelo Monteiro a José Manuel Capêlo


Como os templários em que a roupa
branca deveria apodrecer com o corpo
preparada apenas para os dardos
dos inimigos da Cruz:
assim nossas almas
depois de chamados a salvar
o Santo ( e eterno) Sepulcro do Senhor
transpassaram as antigas vestes
irmanadas na pureza imanifesta
além da passagem para sempre suspensa
de inclemente fogueira sobre a terra.

Ângelo Monteiro, (Recife, 1 de Março de 1996)

Poema publicado na revista A União, João Pessoa, Pernambuco, em Junho 2010, num artigo de homenagem a José Manuel Capêlo.