Deitem-me à sombra do loureiro
para que descanse nos sonhos eternos
junto à pedra tumular que ganhei aos celtas
gravada que fizeram a sua suástica
de braços redondos, seculares e idênticos
Deixa que me sepultem entre os dois
Para que me lembrem nas cinzas
Em que me quiseram desfeito.
Lembra-me no silêncio
para que o meu sorriso seja o mesmo
sempre, sempre igual ao que te repeti
ao longo de todos estes dias, estes anos
igual à força duradoura de um amor eterno.
poema de José Manuel Capêlo, em "Heróico Fogo da Primavera", Ed. Zéfiro, 2008
1 comentário:
Passeando pelos blogs, achei o seu... Gostei e segui!! Parabéns, seu blog é muito interessante!
Bjus Sol
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